Ayvu Rapyta - Palavra Habitada
Somos um grupo de contadores de histórias
que tem como fio condutor as narrativas contadas e costuradas na roca do tempo das culturas.
Buscamos no prazer das leituras, habitar com sonho e magia no coração das pessoas.
www.ayvurapyta@gmail.com e também no facebook

domingo, 22 de novembro de 2009



Feliz Ano Novo!
Felicidade é o que se
Espera
Logo que o novo ano se
Inicia
Zelar por ela é necessário.

Amor, paz...
Nunca se pede tanto e com tamanha força.
O que se espera:que aconteça.

Novamente sonhar, desejar
Ousar querer de novo.
Voltar ao ponto de partida
Outra vez apenas querer: VIDA!

(Ana Selma Cunha)
Postado por Moça Tecelã às 15:59

O Pará parou para ouvir histórias


“O que fala, semeia
- o que escuta, recolhe.”
Pitágoras


O Pará parou para ouvir histórias

Foi uma semana inteirinha de histórias semeadas na XIII Feira Pan-amazônica do Livro.
Em torno de meio milhão de visitantes passaram pela Feira em 2009. Desse bocado de meio milhão, foram muitos os que passaram pela cidade das artes e pararam para ouvir histórias.
Por assim dizer, o Pará parou para ouvir história nas vozes habitadas em Adrine, Ana, Cléa, Maiolina, Marçal, Paulo, Regina, Sônia e Vânia, muitas histórias saíram voando suaves e repletas de magia ... Histórias dos cinco cantos do mundo, Contos de Fada, Lendas Amazônicas, Fábulas, Histórias de Visagem, Literatura Infantil brasileira, Histórias Indígenas, Contos urbanos, Mitos amazônicos e Contos e poemas narrativos paraense. Histórias contadas, acima de tudo, com muito amor e por acreditarmos que contar histórias no mundo de hoje é efetivamente contribuir para, como disse Gaston Bachelard, “Habitar melhor o mundo”.

Quando o auto-falante anunciava: É hora de histórias! Era um corre-corre, um ajeita-ajeita, um pega almofada procurando um lugarzinho sossegado... Pssss! Silêncio! Quietos, atentos para as histórias encantadas, recontadas, semeadas ao vento e recolhidas nos vasos dos corações de crianças, jovens, adultos e até bebês ainda nas barrigas das mães, confirmando que não tem tempo e nem idade essa história de ouvir histórias.

Teve gente miúdinha com os olhinhos arregalados exclamando assustados que já tinham visto Matinta Perera e até alma penada, Já sim! E sem hesitação gritavam animadas: Eu acredito em fadas!

Teve também gente “jovem” de cabelo já todo branquinho e rugas na pele, sentado no chão de ouvidos bem atento, com um brilho de saudade nos olhos. Possivelmente uma nostalgia da voz que, a muito esquecida, tantas vezes o havia feito adormecer em uma infância já desbotada pelo tempo, e que o poder das histórias recontadas fez vibrar novamente com toda força e encher de felicidade o coração.

Cléa Palha

sábado, 21 de novembro de 2009

XIII FEIRA PAN-AMAZÔNICA PARTE I

sábado, 31 de outubro de 2009

domingo, 25 de outubro de 2009

Ayvu na Escola João Batista




A Escola Municipal Deputado João Carlos Batista recebeu a nossa visita na comemoração do Folclore. Foi uma manhã de troca de olhares, risos e conquistas entre as crianças, adultos e as contadoras. Após o momento de contação, as crianças queriam nos tocar, como a conferir se éramos seres encantados ou pessoas comuns. Ainda mundiadas pelas histórias ouvidas e se sentindo à vontade, chegaram a narrar historias e parlendas que estavam guardadas em suas memórias.

terça-feira, 13 de outubro de 2009



"Mãe da terra, mãezinha, ajuda a cuidar..." (almirzinho Gabriel)
Que a mãe de Jesus e nossa, nos abençoe, hoje e sempre.
VIVA A NOSSA SENHORA DE NAZARÉ!!!!!!
VIVA!VIVA!VIVA!!!!

segunda-feira, 5 de outubro de 2009

Onde está a Poesia II?




Onde está a poesia?
Pode estar numa pintura
Nas cores da criação
Na ponta da sapatilha
Na dança
Numa canção

Está no bordar da vida
Nas costuras do coração
Pode estar na flor colhida
Em um livro feito à mão.

Paulo Demétrio Pomares

sábado, 3 de outubro de 2009

Castanhal do Mari mari

Os contadores do grupo Ayvu Rapyta haviam recebido o convite para mais um encontro no mundo encantado de Castanhal do Mari-mari, em Mosqueiro. Na véspera da viagem quase ninguém dormiu, a ansiedade e a preocupação com a hora não permitiram. No dia marcado, ainda estava escuro quando os contadores saíram de vários de pontos da cidade para o local onde a carruagem os levaria ao seu destino. Chegaram com os primeiros raios do sol. A carruagem estava belíssima e os conduziu por lugares maravilhosos, com muito verde, muita luz, muita alegria. Quando da chegada ao porto um navio os esperava, com suas cores vivas, que ficavam ainda mais fortes quando tocadas pelo brilho do sol. Enfim chegaram. Agora o caminho era a pé, andavam sobre tapetes naturais, árvores de todos os tamanhos, cheiro de mato, terra ainda molhada pelo orvalho, caminhos estreitos e tortuosos. O primeiro encontro foi com a virgem de Nazaré, que os abençoou em uma aparição inesquecível, estava entalhada em uma árvore, um milagre das mãos do homem. A caminhada lhes dá mais energia, samambaias azuis lhes sorriem, o tapete agora é florido, tudo é mágico, avistam o campo, tão grande que seus olhos não veem o seu fim. Vento, sol, sorrisos, os contadores estão felizes, encantados pelo lugar, mundiados pelos seres da floresta. O ambiente é propício para músicas, histórias, poemas, é a natureza os alimentando com toda a sua magia. Chegam as crianças trazendo os animais, são grandes, fortes, pequenos, frágeis, elefante, onça, rato, formiga, trazem também os elementos fogo, água, é a festa da natureza, todos em harmonia. Vem a terceira idade com a dança contagiante do carimbó, mostrando a força da juventude que sai de seus movimentos ritmados ao som da música envolvente, de repente, como num passe de mágica, todos se envolvem nessa dança. É Mari-mari em mais um festival do açaí, festa que reúne os povos da cidade e do interior, todos com o mesmo sonho, ser feliz em um ambiente saudável, no qual todos se respeitem e se amem, homem e natureza, em todas as suas formas. E quando você está feliz o seu corpo exala essa felicidade, espalha sorrisos e contamina os demais. E o dia termina, é hora de voltar para casa, alimentados de magia. O caminho de volta traz novas surpresas, caju, quanto caju perfumando o ambiente, pássaros, a pedra do pretinho, calma é preciso pedir licença, chão úmido, o tapete agora é de miritizeiro, muita calma, é escorregadio, silêncio, alguém vigia nossos passos, é a mãe do mato, todos sentem a sua presença, porém apenas alguns a veem, ela só se mostra a quem quer, alguns a chamam de curupira, está ali para proteger a mata e fica feliz quando vê os contadores, dá-lhes passagem e um aceno, é a despedida deles. O navio já os espera, o caminho de volta é recheado de suspiros, risadas, lembranças que serão contadas nas rodas de histórias e nos encontros desses seres encantados que habitam o mundo real e levam encantamento e poesia onde quer que vão.

quarta-feira, 30 de setembro de 2009

domingo, 13 de setembro de 2009

Mais um prêmio Dardos!

Recebemos com muita alegria mais esta indicação para o Prêmio Dardos, que veio do amigo Franz que além de tudo é um grande conhecedor de blogs.Isto indica que a PALAVRA, que é o foco principal de nosso blog, continua habitando muitos corações.Obrigada!E como é de prache segue a lista de dez blogs que indicamos para receber o selo:
alinhavosdecomadreflorzinha.blospot.com;
celsosisto.blogspot.com;
soseiquenadaseimasvouaprender.blogspot.com;
esteblogminharua.blogspot.com;
protejameufuro.blogspot.com;
carmelicandida.blog.terra.com.br;
blogdobotojuraci.blogspot.com;
internetnaeducacao.blospot.com;
leonorcordeiro.blospot.com;
educaredenocp.blogspot.com/

Mais um a indicação para o prêmio DARDOS!

Nosso blog recebeu mais uma vez a indicação para o prêmio Dardos, e esta partiu do profº Franz, que é além de amigo do grupo, é bastante conhecedor deste mundo dos blogs, o que nos deixa muito honrados pois esta indicação mostra a relevância do conteúdo do nosso blog: A PALAVRA, palavra que é sopro e fica na alma! Muito obrigada, professor.

domingo, 30 de agosto de 2009

Comer na fonte...


Que união maravilhosa: Histórias e comida...Alimentar o corpo e o espírito!
Que delícia!Fiquem como eu: com água na boca.Beijos,Ana Selma.

sábado, 22 de agosto de 2009


Na noite de 22/08/09, sob os respingos de uma chuva fina e bolhinhas de sabão, o Ayvu Rapyta levou encantamento e poesia ao II Sarau Cultural realizado pelo Projeto Guaerê (Rede de enfrentamento à violência doméstica contra criança e adolescente no Bairro do Guamá), na praça Benedito Nunes.

quinta-feira, 20 de agosto de 2009

Ayvu Rapyta na Biblioteca Arthur Vianna




Ayvu Rapyta esteve no dia 20/08/09 na Biblioteca Pública Arthur Vianna da Fundação Cultural do Pará Tancredo Neves (Centur) na Semana do Folclore, recontando as lendas amazônicas, as parlendas e trava-línguas ao público presente, formado na sua maioria por estudantes.

sábado, 15 de agosto de 2009

Ayvu Rapyta no aniversário do Calebe


No dia 15 de agosto, o Ayvu Rapyta fez a sua primeira apresentação do semestre no Aniversário do Calebe, neto da Ayvete Joana Martins.Este evento marcou o reencontro do grupo numa tessitura de poemas e histórias, conduzindo os convidados para o mundo da fantasia,dos sonhos,das emoções. Êta aniversário pai d’égua!

sábado, 30 de maio de 2009

Conversa de Preto na Igreja Luterana


O Ayvu Rapyta participou da "Conversa de Preto", realizada na Igreja Luterana no dia 30 de maio de 2009. Antes da "conversa", houve a apresentação do GRUPO com historias africanas e poemas que retratam a cultura negra.

sexta-feira, 15 de maio de 2009

CONVITE

Dia 23 de maio, acontecerá às 9:00h na Escola Estadual Visconde de Souza Franco (sala 6 - 1º piso), um encontro de representantes de grupos, organizações e entidades que trabalham para que toda a pessoa possa ter,de fato, acesso a cultura e a arte em todas as suas linguagens. O objetivo do encontro é discurtir e organizar um ato público pelo direito à arte e a LEITURA. Venha contribuir com a construção deste evento!

sábado, 9 de maio de 2009

Uma conversa sobre mães

Uma conversa sobre mães



“Mãe é tudo que abraça, acha graça e ama a gente”. É assim que Sylvia Orthof traduz o Ser Mãe, quando coloca que “se a Terra fosse mãe seria mãe das sementes...” realmente, somos como Gaya a Terra Mãe, carregamos em nosso centro-ventre uma semente que cuidamos, alimentamos e que, aconchegada em nossa barriga, sente-se protegida de toda sorte ruim. No processo de germinação a nova planta permanece e permanecerá ligada à sua mãe pela raiz, que quanto mais profunda for garantirá à vida da nova planta melhor qualidade.
No parto o novo Ser nos é separado fisicamente, mas o que nos uni é uma raiz invisível tão forte e impossível de ser erradicada que é capaz de nos manter ligados de tal forma que não perdemos nossa capacidade de sermos como Gaya (Mãe Terra ) buscamos sempre envolver nossos filhos em nossos braços, sermos fonte de aconchego e segurança, não importando mesmo nossos medos, dúvidas e fraquezas, para eles elas, nossos filhos e filhas, somos o retorno ao centro-ventre fonte de toda segurança.
Assim, podemos ser solo que nutre, fortalece e ajuda a viver, sendo mães que dão condições de vida independente e sadia e criamos filhos felizes. Podemos ser solo fraco, que não consegue alimentar a nova planta sendo mães que não oferecemos condições de que nossos filhos respirem o ar de suas próprias vidas sufocando-os e levando-os á dependência e à infelicidade.
Busquemos sempre sermos solo forte!
E por mais confusas que possamos parecer, sim, pois ao mesmo tempo em que ficamos felizes com suas vitórias seja com os primeiros passos ou com o fato de tirarem a carteira de motorista, sempre pensamos “nossa, meu filho está crescendo!”, “minha filha já não precisa mais de mim...”não é confusão nem fraqueza é que ficamos com saudade do tempo em que nossas sementes estavam em nossa barriga e que a nós e em nós eram totalmente ligados,sentimos saudade de quando éramos apenas como Gaya a Mãe Terra.




Feliz dia das Mães, a todas nós.

Beijos, Ana Selma Cunha.

Sei que me amas...


Em cada momento eu sinto
Dentro do peito esse sentimento.
Sim, eu sinto.

Ainda no furor das palavras ou no teu olhar,
Do fundo do teu coração transbodar
O puro amor por cada fruto,
Que presenteou ao mundo.

Quando sorri ou perde a graça
Ainda quando disfarça, me sinto amado e
Amparado por ser teu fruto.

Quando estou longe ou bem distante
Sinto teu gemido dentro de mim
Sinto teu abraço e ele me faz dormir.

Ao pedir sua benção
Percebo o quanto sou protegido, guardado e socorrido.
E por isso sou grato.
Por todos esses fatos que provam
O quanto me amas
E que sou teu filho.

Feliz dia das Mães

por Clóvis Martins

Belém-PA, 08 de Maio de 2009

segunda-feira, 4 de maio de 2009

Carta aberta ao mundo das palavras

Meus queridos contadores do AYVU RAPYTA...
Que alegria saber que lá se vai já um ano que a palavra enredou vocês todos num laço de grupo!
Esse laço que volteia e teima em unir as pessoas que têm corações na boca é tal qual nó de marinheiro, difícil de desatar!
E esse barco carregado de histórias vai singrando as águas claras do tempo, rumo às águas que brotam dos olhos de todas as pessoas ávidas por ouvirem histórias.
Já pensaram que maravilha essa de poder levantar ondas de sete palmos (de gigante) em que mergulha o desejo do ouvinte de uma boa história? Já imaginaram que festa é o encontro dessas águas? As águas de quem espalha histórias e as águas de quem quer navegar num mar de histórias! E os oceanos de húmus e areias, por baixo, a criarem solo fértil para a memória de leitura de todo aquele que dá ouvido a muitas histórias.
E mais: quem conta oferece cavalos (-marinhos), conduz pela mão, prepara a montaria para o outro, corre ao lado, atravessa a linha de chegada!
Conduzir é ofertar! E esses cavalos-histórias, e essa aves-histórias, essas embarcações-histórias em tantas mãos, viram rodeios, conclamam festivais, inauguram quermesses, planejam rondas ao redor dos altares que todo livro ergue. Que toda história prenuncia. Que todo encontro entre boca contante e ouvido sonhante concretiza.
Esse mundo, ainda que feito pelo poder da palavra (e mesmo subterrâneo), há de ser, na voz de vocês, povoado de palavras-peixes, palavras-algas, palavras-cristais a enfeitarem os reinos escondidos, que se revelam como os corais, em cores e movimentos (já se sabe, delicados!), cada vez que um contador de histórias abre a boca para contar, em qualquer tempo e lugar!
Toda história perfumada pelas palavras habitadas de espíritos benfazejos são flores (de mar e terra) que atapetam a vida de multidões. Que vocês tomem sempre a palavra como corpo e como casa e a habitem com toda a beleza, com todo o respeito, com todo o poder de quem sabe bem o que faz. Uma palavra habitada lança, para sempre, luz ao mundo subterrâneo que uns insistem em chamar de fantasia, mas que agora prefiro chamar teimosamente de sobre-vida. Essa vida, que estando no fundo, está também sobreposta a nós. Porque sem ela, já não somos ninguém.
Pelo pacto profundo de termos ambos escolhido a arte de contar, e com o sopro, divino, de quem pode conclamar, peço-lhes: Faça-se a história! A vossa própria história!

CELSO SISTO
Porto Alegre, 18 de abril de 2009

quarta-feira, 22 de abril de 2009

Foram muitos momentos alegres no 18 de abril...Havia um bocado de coisa para comemorar.

Ei meninozinho Caio???!!! Quantos livros você pode ler ao mesmo tempo????


Muito bem meninas!!! animaram a festa.... Anne e Eliana. A Anne inventou até a dança do Saci... e a Eliana prontamente aprendeu o passo...



Alguém se escondeu atrás da porta para ouvir histórias ...e não é que eu achei a coelhinha Anne bem encolhidinha... olha a cara de sapeca dessa menina!!!!


Eliana Barriga nossa fada Madrinha...Contando histórias saídas da bolsa de Tatu que ela anda desfilando por aí toda fashion



Vovozinha gansa (Eni) e mamãe gansa (Ana Selma) felizes com mais um livro que ganharam
Esses três vivem mesmo as histórias...Raimundo, Gabrieli e Caio

e essa bonequinha!!! Não é uma gracinha???? Ela esta lendo o pequeno "Pequeno Principe"

Esse menino tão pequenino já quer ser leitor!!! Nãoooo!!! o Caio já é um leitor.




Alguns instantes...


A vovó Joaninha e sua netinha Anne... Que coisa mais linda as duas...

Contadores em festa!







O nosso novo espaço de reunião esta sendo a Escola Estadual Visconde de Souza Franco e foi lá que no dia 18 nos comemoramos o ciclo de 1 ano de existência do Grupo Ayvu Rapyta.
Teve bolo, suco, frutas, docinhos, salgadinhos, tudo gostoso que só.
Teve criança ouvindo, lendo e contando estórias. Teve contador gente grande como o Raimundo Lima com sua "As seis palavras do coração", teve Paulo, Vânia, Ana Selma, Joana, Regina, Sônia, Eni, Maiolina, Adrine e Cléa com muitas histórias e poesias na boca, no corpo e na alma...
Agradecemos de todo o coração a presença da nossa Madrinha Querida, nossa Fada Madrinha Eliana Barriga. Nossa "Dindinha" deu de presente para os nossos ouvidos histórias que só ela sabe contar e a sua alegria e seu jeito maroto de estar. A troca de presentes não poderia ser outra coisa senão livros, livros, livros e livros.
Teve também, e não poderiam faltar, Gabrieli a sobrinha das irmãs Grimm, Anne a netinha da vovó Joaninha e Caio André o filhotinho da Mamãe Gansa. Foi tudo tão bom...

18 de abril ! Monteiro Lobato


Em homenagem ao nascimento de Monteiro Lobato (1882-1948), 18 de abril comemora-se o "Dia nacional do livro infantil".


O MUNDO ENCANTADO DE MONTEIRO LOBATO

QUANDO UMA LUZ DIVINAL
ILUMINAVA A IMAGINAÇÃO
DE UM ESCRITOR GENIAL
TUDO ERA MARAVILHA
TUDO ERA SEDUÇÃO
QUANTA ALEGRIA
E FASCINAÇÃO
RELEMBRO...
AQUELE MUNDO ENCANTADO
FANTASIADO DE DOURADO
OH! DOCE ILUSÃO
SUBLIME RELICÁRIO DE CRIANÇA
QUE AINDA GUARDO COMO HERANÇA
NO MEU CORAÇÃO

GLÓRIA A ESTE GRANDE SONHADOR
QUE O MUNDO INTEIRO DESLUMBROU
COM SUAS OBRAS IMORTAIS
VEJAM QUANTA RIQUEZA EXUBERANTE
NA ESCRITURA EMOCIONANTE
COM SEUS CONTOS TRIUNFAIS
COM SEUS PERSONAGENS FASCINANTES
NAS HISTÓRIAS TÃO VIBRANTES
DA LITERATURA INFANTIL
ENRIQUECEM O CENÁRIO DO BRASIL

E ASSIM...
E ASSIM
NESTE CENÁRIO DE REAL VALOR
EIS... O MUNDO ENCANTADO
QUE MONTEIRO LOBATO CRIOU

Escola de Samba Mangueira
Samba-enredo de 1967

A palavra continua habitada...

Ficamos algum tempo sem aparecer, motivo é que foram feitas algumas mudanças estruturais necessárias no grupo. Agora não estamos mais vinculados a SEMEC/SISMUBE, e também alguns contadores debandaram, outros se perderam no capoeiral e outros ainda foram para terras distantes..além da lenda... Contar e encantar por outras paragens...


O mais importante é que hoje, com mais de 1 anos de caminhada, nós que estamos no grupo, somos os que acima de tudo trabalham e acreditamos na perseverança como algo indispensável para o espírito humano escalar as mais altas montanhas, navegar pelos maiores oceanos e atravessar os mais obscuros bosques em busca do pote de ouro que guarda nossos sonhos mais preciosos. Carregamos sonhos em nossos olhos, histórias e poesia em nossas vozes e esperança em nossos corações e juntos com os contadores de história do mundo inteiro ouçamos o que disse Gaston Bachelard : "Vamos habitar melhor o mundo". Com a minha, com a tua, com a nossa...Palavra habitada.

Cléa Palha