Ayvu Rapyta - Palavra Habitada
Somos um grupo de contadores de histórias
que tem como fio condutor as narrativas contadas e costuradas na roca do tempo das culturas.
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quarta-feira, 25 de junho de 2008
Catavento
Era uma vez um catavento que toda manhã ficava na janela esperando o ventinho lhe visitar. Às vezes seu amigo demorava e o catavento ficava parado sem ter com quem brincar.
A brincadeira que ele mais gostava era catar vento, por isso quando ventinho chegava era aquela alegria, o catavento começava a girar, a girar, que nem dava para saber qual era a sua cor.
Ventinho dava muitas voltas ao redor de seu amigo só para vê-lo girando, quando podia trazia consigo outros amigos, como a folhinha da goiabeira, ou então, o sabiá e a borboleta amarela que moravam lá pertinho e aproveitavam a carona de ventinho e vinham juntarem-se a brincadeira.
O sabiá chegava bem perto do catavento e dizia:
-Caaata vento, cata, catavento para mim!
E de outro lado a folhinha da goiabeira que queria ficar bailando antes de repousar no chão também repetia:
-Caaata vento, cata, catavento para mim!
Cada vez que o catavento ouvia seus amigos, catava mais e mais vento.
E a brincadeira acontecia até D. Ventania chamar se u filho ventinho.
O catavento se despedia de seus amigos e esperava amanhecer mais um dia, para então brincarem de catar vento na janela.
Será que eu conto,
Será que eu invento,
Esta é a história
Do catavento!!
Para Sofia que esperava na janela o catavento colorido catar ventos bem cedinho.
“Caaatavento, cata, cata vento pra Sofia...”
Andréa Cozzi
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