Ayvu Rapyta - Palavra Habitada
Somos um grupo de contadores de histórias
que tem como fio condutor as narrativas contadas e costuradas na roca do tempo das culturas.
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domingo, 15 de junho de 2008

A Bolsa Amarela - O 1º livro a gente nunca esquece!


"Eu tenho que achar um lugar pra esconder as minhas vontades." Assim começa o primeiro livro que levei emprestado da biblioteca da escola na 3ª série! A frase inicial fez com que Raquel e eu continuássemos juntas até hoje, ambas buscavam este lugar secreto de guardar vontades... Lembro o quanto o episódio do galo chamado Terrível pôs-me a pensar, na verdade não parava um minuto de pensar que haviam costurado o pensamento dele com linha bem forte pra que achasse que só podia ser galo de briga, e nem imaginam o que aconteceu com ele... (desculpem não dá para contar a história, o nº de caracteres não suporta, a danada mania de contador de histórias, falar e falar, então vocês terão que ler) Pois bem,pra todo mundo, todo mundo mesmo, leio este livro, ele representa muitas coisas para mim, especialmente autonomia, como já citei, foi meu primeiro empréstimo, levei para casa e depois de sete dias estava lá para buscar outros, tinha até carteira da biblioteca com foto 3x4.
Chegou o dia de conhecer a “mãe" da bolsa amarela, Lygia Bojunga veio a Belém para uma conversa literária no IAP, descobri que muitos na platéia tinham histórias com este livro, no final pedi pra que ela dedicasse o meu exemplar a Sofia, já falei a ela que esta é a herança que deixarei, uma bolsa toda amarela!
Andréa Cozzi

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